Biografia


 
          Geraldo Peres Generoso é natural de Timburi – SP, onde nasceu aos 19 de julho de 1948 na Fazenda Sta.Rosa. Vive em Ipaussu-SP, como jornalista e assessor parlamentar da Câmara Municipal deste Município.

VIDA CULTURAL

Iniciou a criação de seus primeiros poemas em 1965, quando ainda estudante na Escola Júlio Mastrodomênico, escola pela qual mantém um carinho muito especial até hoje. Foi lá que nasci como poeta – diz o autor, graças ao incentivo de todos os seus professores da época.

Foi e é colaborador de muitos jornais e, em seu acervo constam matérias inseridas, entre outros, nos seguintes jornais, relacionados no Site: http://www.revista.agulha.nom.br/ggeneroso.html#bio

Detentor de vários prêmios literários, como o Conto “EFEITO RETARDADO” – na década de 80, pela Faculdade de Ciências e Letras de Cornélio Procópio, mantém-se como membro correspondente de um sem-número de academias de letras e artes do Brasil e do exterior.

Menção honrosa no MAPA CULTURAL PAULISTA – da Secretaria de Estado da Cultura, em 2002, com o poema ANTES DE PARTIR.

INTELECTUAL DO ANO PELO JORNAL FRANCIS LETRAS – de Goiás, em 2000.

Em 1998,– participou do IV Congresso Internacional de Unificação Cristã, como jornalista, em Montevidéu, Uruguai, por destaque como jornalista patrocinado pelo jornal americano WASHINGTON TIMES.

Destacado pela Editora Universo – de Trento – Itália, no certame cultural “Uma Poesia para a Vida” – com destaque pelos poemas : DOIS CORAÇÕES e LUZ ETERNA.

Em 1995 lançou o livro MEMÓRIAS DE IPAUSSU – reeditado em 2003 – todas as edições esgotadas. Trata-se de uma obra histórica, que resgata a memória do Município de Ipaussu desde os seus primórdios.

Em 2005, premiado pelo Concurso de La Libraría Mediática, em convênio com o Ministério da Cultura da Venezuela.com o poema SOL e ESTRELA.

Em livros virtuais possui O RATO ROGÉRIO, A MINHOCA E O JOÃO DE BARRO (Infantis) e o livro de contos (regionalistas) CONTANDO COM BOM HUMOR.

Seu último trabalho foi a revisão completa de sua obra SEGREDOS DA CRIAÇÃO LITERÁRIA – um manual destinado a todos aqueles que detêm o dom e a vontade de escrever.



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Poesias


HOMEM ARANHA


Qual aracnídeo
A tecer a teia,
Cada ser humano
Faz a vida cheia
De dor e alegria
Que paciente fia
Ao correr dos anos.

Fiação contínua
De que é feita a vida,
Numa mesma sina
Sempre repetida
Na igual rotina;
E uma vez tecida,
Bem ou mal urdida
Se faz em cortina.






PÁGINA EM BRANCO


O que sugere uma página vazia?
A criança no limbo
Que jamais viu a luz do dia,
Abortada para toda dor
E toda alegria,
Insensível ao ódio ou a qualquer amor.

O que sugere uma página sem escrita?
Se pautada,
Risca-se de linhas perfiladas,
Horizontais, em retas infinitas,
Sem ser fertilizadas
Por frases a nunca ditas.

Qual o significado de uma folha deserta?
A indecisão do poeta
Ou o silêncio do escriba;
Tudo o que vem depois
Das letras de todos os que as escrevem
E passam a manter
O pensamento nas nuvens;
Daquelas nuvens que destilam
A chuva do nunca ser...






IMAGEM REGRESSIVA


Nesta procura por mim mesmo
Surge o desenho d’uma imagem estranha
Ante meus olhos desacostumada:
Nesta viagem pela vida a esmo,
Fiz de meu rosto jovem a barganha
Com a velhice que já é chegada.

Será que sou eu próprio no espelho?
A devassar o meu passado e insisto
Em rever uma ausente criatura...
Um velho ali está, e agora ao vê-lo
Eu me alieno num cinzento misto
De ignorar minha própria figura.

Que mágica será esta? Pra onde foram,
A escoar das rugas do meu rosto,
Os amores e sonhos tão ardentes?
Onde os raios de amor que não mais douram
A minha vida às raias do sol posto
E de mim mesmo hoje me faz ausente.






REFLEXO PERDIDO


Hoje outra voz está em seu ouvido
E a sua ausência é uma realidade,
Povoa-me o silêncio da saudade
A envolver o nosso tempo ido.

Na antiga dor por este amor perdido,
Quieto me posto ante a fatalidade,
Que silencioso o meu quarto invade:
Meu fantasma no espelho refletido,

Momentos nossos não existem mais,
E o recordar não bastará jamais
Como remédio à ânsia deste apelo.

Ainda assim a sua imagem insiste
Como uma luz que à escuridão resiste
Ao refletir meu rosto no espelho.





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Criado em 1º de Dezembro de 2009